A PF autuou Battisti em flagrante por evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Em seu interrogatório, ele disse que ia fazer pescaria e comprar roupas de couro na Bolívia

Battisti foi condenado na Itália acusado de participar de quatro assassinatos/Foto: Alisson Gontijo

Agencia Estado

O juiz Odilon de Oliveira, da 3.ª Vara Federal de Campo Grande, decretou a prisão preventiva – sem prazo para terminar – do ativista italiano Cesare Battisti. Ele havia sido preso em flagrante na quarta-feira, 4, tentando atravessar a fronteira do Brasil com a Bolívia, a Polícia Federal apreendeu US$ 6 mil e 1.300 euros, além de ‘documentos diversos’ e, ainda, o que os agentes rotularam de ‘objeto não classificado’.

“A ordem pública recomenda a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva”, afirmou o juiz. “O contexto geral da ocorrência faz concluir, ao menos em caráter provisório, que Cesare Battisti, procurava se evadir do território nacional, temendo ser efetivamente extraditado.”

A PF autuou Battisti em flagrante por evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Em seu interrogatório, o ativista – condenado na Itália à prisão perpétua por terrorismo – disse que ia fazer pescaria e comprar roupas de couro no país vizinho.

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália sob acusação de quatro assassinatos. No último dia de seu segundo mandato, em 2012, o então presidente Lula assinou decreto no qual negou ao governo italiano o pedido de extradição do ativista.

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