Emilly, Mayla, Roberta, Ieda e Daniel
Emilly, Mayla, Roberta, Ieda e Daniel

Galera, cá entre nós, o “Big Brother Brasil”, presente na Rede Globo desde o ano de 2002, não surpreende mais ninguém. E o problema não está no advento das redes sociais e na modernização dos equipamentos tecnológicos, mas no conteúdo que é oferecido ao telespectador. Apesar das promessas da emissora de que os perfis dos competidores serão diferentes, o que poderia verdadeiramente renovar a atração, ficamos (mais uma vez) diante do mais do mesmo.

A estreia da 17ª temporada, sem o comando do jornalista Pedro Bial e sem o patrocínio de uma gigantesca montadora de automóveis, na noite de terça-feira (24), logo após a novela “A Lei do Amor”, deixou ainda mais clara a ideia de que estamos diante de uma velha roupa colorida. Os personagens dessa trama, apesar dos novos rostos, são os mesmos de antes. E, depois, algum pentelho ainda vem dizer que o rei da reapresentação é o Silvio Santos com a sua eterna “Usurpadora”.

E de nada adianta, por meio das chamadas estratégias de mercado, colocar uma pseudo-estreia em plena segunda-feira, trocar o apresentador da nave louca, contratar um ex-integrante do “CQC” para comentar a atração, comprar um telão gigante e refazer toda a decoração do confinamento, se o processo de seleção não mudou. O Brasil, Boninho e Rodrigo Dourado, principais cabeças dessa pescagem humana, é grande por demais e há pessoas muito mais interessantes do que a bonitona de corpo escultural, do que o pegador de barriga de tanquinho, do que o caladão que combina voto, do que os irmãos gêmeos…

É “Big Brother Brasil 17”, como dizem por aí, ou soma ou some! (Por Felipe Pedrosa)

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