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A seleção brasileira masculina de vôlei chegava aos Jogos Olímpicos de 2016 com uma geração que ainda busca se firmar.

Enfrentou percalços durante a competição, perdeu dois jogos, classificou-se em quarto e ganhou uma certa desconfiança se a equipe teria força para alçar voos maiores.

Depois de passar pela Argentina, nas quartas de final, entrou no caminho da Rússia, atual campeã olímpica. Contrariando qualquer prognóstico de jogo de cinco sets, com placares apertados, o Brasil se superou.

Na reedição da decisão de 2012, na noite desta sexta-feira (19), os brasileiros souberam se impor nos momentos decisivos, aplicaram um imponente 3 a 0 e se classificaram para a final das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Com parciais de 25/21, 25/20 e 25/17, a seleção verde-amarela encara a Itália, que eliminou os Estados Unidos, e vai em busca de sua terceira medalha olímpica, domingo, às 13h15, no Maracanãzinho. Já os russos encaram os Estados Unidos, um pouco mais cedo, às 09h30, na luta pelo bronze.

Brasil e Rússia nas semifinais das Olimpíadas era uma espécie de final antecipada. Por isso, o equilíbrio marcou o início do primeiro set, com os ataques levando vantagem sobre os bloqueios e sobre os sistemas defensivos. Apesar da igualdade, os brasileiros conseguiram abrir uma ligeira vantagem, com dois pontos à frente após dois toques do time russo, fazendo 16 a 14. Com Wallace inspirado, a seleção verde-amarela manteve-se firme para fechar o primeiro set por 25 a 21.

No segundo set, o embate seguiu com novo equilíbrio, com os russos conseguindo variar mais o jogo e assumir a dianteira do set. Mas os brasileiros estavam concentrados e com os fundamentos saque, defesa, bloqueio e ataque ajustados. Novamente com boa atuação de Wallace e com erros de ataque dos russos, os donos da casa passaram à frente do placar, marcando 19 a 17. Voando em quadra, o Brasil fechou o segundo set em 25 a 20.

No terceiro set, o Brasil seguiu impondo o mesmo ritmo. O saque brasileiro entrava muito bem, complicando a recepção do rival. A defesa brasileira também se destacou, fazendo o levantador Bruninho jogar com o passe na mão. O camisa 1 distribuiu bem o jogo e, com o ataque inspirado, sob a batuta de Wallace, os brasileiros abriram sete pontos, 20 a 13, dominaram a parcial e garantiram de forma avassaladora a vaga a grande decisão. Com 25 a 17 no placar, a seleção levou ao delírio a torcida brasileira.

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