O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) decidiu por unanimidade, na manhã de hoje (02), que Saulo Pereira Nunes, assassino confesso do pastor evangélico Mackson Costa, permanecerá solto. A decisão foi da 3ª Câmara Criminal do TJMA, composta pelos desembargadores Josemar Lopes Santos (relator do caso), Tyrone José Silva e João Santana Sousa.
Ainda na manhã de hoje, a família de Mackson fez uma manifestação, em frente ao Palácio da Justiça, no centro de São Luís, pedindo justiça no caso.
O crime aconteceu no dia 11 de outubro, quando a vítima desapareceu após sair do trabalho. Saulo enterrou o corpo de Mackson no quintal de sua casa e depois confessou o crime, justificando que Mackson teria um caso com sua esposa.
No dia 5 de novembro a Justiça concedeu uma liminar permitindo a soltura temporária de Saulo Pereira Nunes. Na peça jurídica, o relator e desembargador Josemar Lopes Santos, responsável pela expedição de soltura, relembrou o que dispõe o art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal: “a prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar”. Pelo disposto, o desembargador afirmou que o decreto prisional não se sustenta.
Mackson da Silva Costa, de 37 anos, desapareceu no 11 de outubro, após sair do local de trabalho, e foi morto e enterrado pelo autor do crime, identificado como Saulo Pereira Nunes, de 38 anos.
O veículo da vítima foi encontrado 13 de outubro na Avenida 7, bairro Maiobão, Paço do Lumiar/MA, próximo ao endereço do autor do delito no mesmo bairro.
Segundo informações da Polícia Civil, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa – SHPP, Saulo Pereira confessou o crime e disse que teria matado Mackson, pois o mesmo tinha um caso com sua mulher. O crime aconteceu no bairro do Maiobão, onde Saulo mora. O corpo de Mackson foi enterrado no quintal do acusado.

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