A primeira medalha brasileira das Paralimpíadas desta quarta-feira (4) foi a prata do maranhense Bartolomeu Silva, o Passarinho. Nas primeiras horas da manhã (horário de Brasília) Passarinho, de 23 anos, ficou com a segunda colocação dos 400m T37 – classe do atletismo para pessoas com paralisia cerebral. Bartolomeu ficou atrás apenas ficou atrás apenas do russo Andrei Vdovin, que é bicampeão da prova.

Logo após a prova, Passarinho falou com o Globoesporte. “Dei tudo o que eu tinha. Eu me joguei. Foi f***. Deu certo. Primeira medalha. Melhorei minha marca. Estou muito feliz. Significa muito essa medalha. Achei que nem ia medalhar, porque cheguei à aclimatação em Troyes com o joelho inflamado, treinei só quatro dias lá, mas o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) cuidou bem de mim. Fiz o impossível. Tô sem acreditar ainda”, disse Passarinho.

Bartolomeu, que é natural da cidade de Caxias, começou no atletismo disputando pela classe T20, mas durante os treinamentos foi reclassificado para a classe T37 (paralisado cerebral) devido às dores que sentia na prática da modalidade. Conquistou o primeiro ouro da carreira em mundiais ao vencer os 400m da classe T37 (paralisados cerebrais) com tempo de 50s74, o melhor da carreira.

Bartolomeu teve deficiência intelectual diagnosticada ainda em período escolar. Principais conquistas: Ouro nos 400m no Mundial de Kobe 2024; e bronze nos 400m no Mundial Paris 2023.

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