Em uma cerimônia celebrada pela esquerda, onde todos os salões do Palácio do STF foram ocupados por mais de 800 convidados, Flávio Dino assinou o termo de posse e é agora o novo ministro do Supremo Tribunal Federal. Ao ocupar a cadeira deixada por Rosa Weber em 29 de setembro de 2023, o novo magistrado assume o mandato com a tutela do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o indicou ao cargo.

Além do próprio Lula e de parlamentares de partidos aliados ao governo, participam da posse de Dino os presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), além do procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet Branco, e do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.

Apesar da predominância esquerdista, a posse tava eclética e tinha da tropa de choque do governo Lula ao ex-governador de São Paulo João Dória, o governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro e até o o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.

O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, abriu a sessão solene e, em seguida, foi executado o hino nacional. Seguindo a tradição, o novo ministro foi conduzido ao Plenário pelo decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, e pelo ministro mais recente, no caso, Cristiano Zanin.

Em um curto juramento, Flávio Dino afirmou que irá cumprir fielmente os deveres do cargo em conformidade com a Constituição Federal e com as leis da República. Em seguida, o termo de posse foi lido pelo diretor-geral do STF e assinado por Barroso, por Dino e pelo próprio diretor-geral. Assim, Dino foi declarado empossado e passou a ocupar a cadeira |à direita do plenário, onde fica o ministro mais novato.

Ex-juiz federal e com longa carreira na política, onde ocupou os cargos de deputado federal, governador do Maranhão, senador e ministro da Justiça e Segurança Pública no atual governo.

O mais novo membro do Tribunal integrará a Primeira Turma ao lado dos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin e da ministra Cármen Lúcia. (Por Hédio Júnior)

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