A sessão extraordinária convocada pelo presidente da Câmara de Morros, na região do Munim, na manhã desta terça-feira, 30, acabou com muita confusão e bate-boca entre os edis do poder legislativo, que preparavam-se para votação no processo de admissibilidade, contra o prefeito do município, Milton Santos (Paraíba) — PL.

A Câmara do município de Morros é composta por 11 vereadores: Amanda (PDT), Cuy (MDB), Irmão Agnaldo (PL), Andrea Moraes (PCdoB), Eliene (MDB), Alzerina Maia (PCdoB), Nênga (PL), Fabio Lisboa (PL), Venâncio Paz (PCdoB), Natan (PDT) e Irmão Claudio — (PDT).

Mediante o regimento interno, o presidente Fábio Lisboa (PL), poderia manifestar seu voto apenas em caso de empates. Assim também, o vereador denunciante Natanael Rodrigues (PDT) ficaria impedido de exercer seu voto na admissibilidade.

Já com dois votos da oposição impedidos e no risco iminente da maioria dos edis escolher o arquivamento do processo contra o prefeito Paraíba, o vereador denunciante, usou de estratégia e afastou-se do cargo antes da votação iniciar em plenário.

Nesse caso, para tentar a admissibilidade e garantir o voto, a oposição ao prefeito Milton Santos, convocou o suplente de vereador Irmão Neto Marques (PDT), para tomar posse. Sem demora, Neto Marques esteve no plenário da câmara, porém sem as devidas documentações exigidas, foi quando iniciou a confusão.

Após muito bate-bocas, inquietações, discussões acaloradas, sobrou até para o microfone, que foi retirado a força da mão de um dos vereadores. Sem acordo e um clima tenso, o presidente da Câmara, Fábio Lisboa, deu por encerrada a sessão extraordinária.

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