O Governo do Maranhão está acertando os últimos detalhes para a implantação do Programa Internet Para Todos, que garantirá conexão em fibra ótica de alta qualidade para os órgãos da administração pública estadual, além de pontos de WiFi para a população maranhense.
O Internet Para Todos vai melhorar e ampliar a capacidade de atendimento às demandas dos cidadãos que precisam utilizar os serviços públicos, ao mesmo tempo em que atenderá a demanda por acesso à internet nas cidades maranhenses.
Por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), o Internet Para Todos atingirá mais de 70% da população maranhense, nas 70 maiores cidades do Estado, além dos 30 municípios que fazem parte do Plano Mais IDH. Serão implantados 6.500 quilômetros de rede de fibra ótica, tecnologia que permite maior velocidade e estabilidade de conexão.
Além de acesso à internet de alta velocidade, as entidades da administração pública estadual terão acesso à tecnologia de videoconferência, espaço para tráfego de dados e Voip, serviço que permite uso de computador ou smartphone para ligações nacionais ou internacionais.
O Secretário de Governo, Antônio Nunes, destaca as inúmeras vantagens da contratação do serviço por meio de parceria com a iniciativa privada.

“O Maranhão é o Estado com menor percentual de inclusão digital no país. Investir em tecnologia para melhorar a qualidade de vida da população é uma prioridade, mas com a crise fiscal que o país enfrenta, não teríamos como fazer sozinhos esse investimento, estimado em R$ 450 milhões”, explica.
O secretário acrescenta que o Estado terá de volta a infraestrutura para implantação do Programa, após o período de concessão, que é de 30 anos.
“Com a PPP, ao mesmo tempo em que vamos garantir internet para uso do serviço público e para mais de 70% dos maranhenses, toda a rede de fibra ótica será incorporada ao patrimônio do Estado, com reinvestimento na modernização da infraestrutura garantida, após o período de concessão”, explica.
Mayco Murilo Pinheiro presidente da Empresa Maranhense de Recursos Humanos e Negócios Públicos (Emarhp), diz que o modelo de concessão por meio do PPP é vantajosa para o Estado.
“A PPP não é privatização. Privatizar é passar ativos do Estado, mobiliários ou imobiliários para a iniciativa privada.  O que nós estamos fazendo é exatamente o contrário disso. Estamos comprando um serviço que vem junto com a infraestrutura. Após 30 anos, que é o tempo do custo de pagamento da infraestrutura, a fibra ótica retorna para o Estado”, reforça.

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