“Dois policiais têm ligações diretas com os serviços de vigilância, ou seja, possuem envolvimento com os vigilantes.
Se isso importa na participação do crime só será definido no curso do inquérito policial. Há ligação dos policiais com eles e a presença de um policial no dia do fato, é algo comprovado e que precisa ser configurado dentro do inquérito policial para definir se ele tem participação nas mortes.
Eu acredito que em horas nós vamos identificar essa autoria e a questão de prisão passa ser agora algo de provimento judicial”
O Secretário de Segurança afirma também que, o aparelho celular que foi encontrado no local do crime será investigado pelo Instituto de Criminalística e Medicina Legal (Icrim) e terá os dados e códigos analisados para descobrir se é pertencente a algum dos executores.
“A motivação do crime será coletado através do interrogatório deles. Ninguém foi ouvido porque só estava no local os executores e as vítimas. A primeira suspeita é de vigilantes plantonistas, isso é um dado inicial para a oitiva de quem estava de plantão.
Não significa dizer que os plantonistas são os executores, pode ser e pode não ser porque alguém pode ter vindo e praticado o ato no plantão de terceiras pessoas. Para ter cuidado de não praticar injustiças, nós vamos com essa análise criteriosa das provas coletadas nos atos de inquérito policial, apontar a autoria e eu tenho certeza que será feito no menor espaço de tempo possível”, finalizou o Secretário Jeferson Portela.(Fonte: G1 MA)