A juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Leila Cury, determinou, nesta segunda-feira (17), o retorno do ex-ministro Geddel Vieira Lima a uma cela individual na Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde o baiano está custodiado desde setembro de 2017.
No despacho, a magistrada justificou a decisão a partir da análise de um exame pericial de emergência realizado no emedebista, mas não determinou qual foi o procedimento. “Fica desde logo determinada a adoção das providências necessárias aos atendimento de eventuais necessidades médicas do custodiado e para o resguardo de sua integridade física”, escreveu.
No início de novembro, a mesma juíza havia determinado que Geddel iria ganhar um companheiro de cela, de mesmo perfil, porque o político vinha apresentando sinais de depressão. A alegação de Leila Cury foi a de que, isolado, Geddel não poderia desfrutar da companhia dos demais detentos, principalmente nos horários de refeição e banho de sol.
Desde 17 de junho de 2018, Geddel está preso na ala de segurança máxima da Papuda, depois de funcionários do presídio terem encontrado grande quantidade de medicamentos, além de documentos, que foram atribuídos ao emedebista e ao ex-senador Luiz Estevão, também mandado para a solitária.
À época, a juíza escreveu que a transferência para a ala de segurança máxima aconteceu para “permitir maior controle dos agentes sobre as pessoas que terão acesso aos presos e isso certamente evita ou pelo menos dificulta a prática, por exemplo, de crime de corrupção”.
No mesmo dia, também foi levado à ‘solitária’ o ex-deputado federal Márcio Junqueira, do PROS de Roraima.

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