Taxa Selic está em 8,25% ao ano e deve ser reduzida para 7,25% na reunião desta semana; queda dos juros é fundamental para estimular a retomada da economia

Michel Temer e o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília (Adriano Machado/Reuters)

Estadão Conteúdo

Em uma fazenda na zona rural de Miranda, município no interior do Mato Grosso do Sul, o presidente Michel Temer aproveitou um evento de assinatura de medidas pela preservação ambiental para fazer, neste sábado, um balanço de seu governo. Temer citou a melhora da atividade econômica, a queda da inflação e também dos juros. Segundo ele, a taxa Selic está em queda e “poderá chegar ao fim do ano abaixo dos 7%, segundo os analistas”.

A taxa básica de juros está em 8,25% ao ano e deve ser reduzida em mais 1 ponto percentual, para 7,25%, na reunião que ocorre nesta semana, na terça e na quarta-feira. Ainda haverá outra reunião neste ano, em dezembro. A projeção predominante no mercado financeiro é que a taxa Selic encerrará o ano em 7% ao ano. Trata-se de uma dos menores taxas de juros na história recente do país, algo benéfico porque reduz o custo de captação de dinheiro. Isso estimula a tomada de crédito por empresários e consumidores, favorecendo o aquecimento da atividade.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem afirmado que o país está em franca recuperação e que caminha para crescer de 3% a 4% no próximo ano se não houver nenhum imprevisto negativo no caminho.

Temer disse que a palavra-chave de seu governo é o diálogo. “Sem esse diálogo profícuo, não teríamos promovido o teto de gastos, a reforma do Ensino Médio, a reforma trabalhista, a reforma de estatais, como a Petrobras. Ele mencionou o aumento do número de empregos com carteira assinada, ao afirmar que o Brasil passou de “uma situação de desemprego” para “meses de criação de vagas”. “Precisamos juntar brasileiros com brasileiros, e não brasileiros contra brasileiros, como vinha acontecendo no passado”, disse o presidente.

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