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Os ataques contra cinco ônibus ocorridos em um intervalo de 13h em Salvador e Simões Filho, na região metropolitana da capital baiana, foram uma “represália” de criminosos contra ações da polícia para combater o tráfico de drogas nas duas cidades, segundo informou neste sábado (14) a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

Tanto na capital baiana como na região metropolitana, segundo a polícia, mortes de suspeitos em confronto com policiais militares teriam motivado os ataques.

Em Simões Filho, um homem suspeito de comandar o tráfico de drogas no bairro Pitanguinhas foi morto na noite de sexta-feira (13). A polícia disse ter sido recebida no local a tiros por 15 homens armados, por volta das 19h.

No confronto, o traficante, conhecido como “Bruxo”, foi atingido e não resistiu. De acordo com a polícia, o suspeito tinha 17 anos. Logo após a morte dele, os coletivos (dois ôninus e um micro-ônibus) foram atacados.

Motoristas que fazem o transporte complementar da cidade informaram que foi o quarto micro-ônibus incendiado no município nos últimos seis meses. Com medo de mais ataques, alguns motoristas que realizam esse tipo de transporte deixaram de circular pela manhã. Os coletivos que fazem as linhas da região metropolitana, no entanto, não pararam de rodar.

Em nota, a SSP informou que, apesar das retaliações, o combate ao tráfico de drogas continuará sendo feito “de maneira incessante”. O órgão divulgou, ainda, que as investigações sobre os ataques aos coletivos estão sendo realizadas pelas unidades policiais da capital baiana e Simões Filho, com o apoio do Grupo Especial Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc) e da Superintendência de Inteligência da SSP.

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