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Uma grávida de nove meses desapareceu há dois dias, depois de ter saído da casa da filha, em Olaria, na Zona Norte da cidade, para ir à uma farmácia. Maria Eliane Félix, de 45 anos, estava com a cesariana agendada para hoje, em um hospital da Ilha do Governador. Segundo familiares, ela estava na casa da filha e havia saído na noite de quarta-feira, para comprar tinta de cabelo. O último contato com o marido, que trabalha em uma cooperativa de táxi em Campo Grande, na Zona Oeste, ocorreu por volta das 22h.

“Ela me enviou uma mensagem dizendo estava bem e que iria na casa da tia e da filha, em Olaria, para comunicar que daria à luz na sexta-feira. Enquanto a filha saiu para comprar um churrasquinho, ela aproveitou para ir à farmácia. Por ser vaidosa, ela me disse queria pintar o cabelo antes do parto. Fiquei trabalhando até tarde e não me dei conta de olhar o celular. Quando vi, a filha dela (de outro relacionamento) havia me ligado quatro vezes. Para a minha surpresa, ela não sabia onde estava a mãe. Tentei ligar para minha esposa, mas o celular estava desligado”, contou Rodrigo Monteiro.

Familiares iniciaram as buscas por informações sobre o paradeiro da gestante em hospitais, em ruas do bairro e também no Instituto Médico Legal, no Centro. Segundo o marido da vítima, no momento em que ela saiu de casa, a Rua Eleutério Mota, onde a filha mora, estava sem energia elétrica. “Não sabemos se ela foi atropelada ou sequestrada. O bairro estava sem luz. Pedimos ao gerente da farmácia para nos ceder imagens de uma câmera de segurança para ajudar na localização. O estabelecimento fica a menos de 100 metros da casa da filha. Não sabemos o que fazer”, desabafou. Eles iniciaram o relacionamento há três anos e moram em Campo Grande. A filha vai se chamar Rafaela.

O caso foi registrado na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), na Cidade da Polícia, também na Zona Norte. (Por Jonathan Ferreira)

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