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Em depoimento à justiça da Espanha, o atual presidente do Barcelona Josep Maria Bartomeu e seu antecessor, Sandro Rossel, admitiram que o clube fez um contrato com Neymar antes do prazo determinado pela Fifa. A entidade exige que a assinatura de contratos só podem ocorrer seis meses antes do fim do período do vínculo entre jogadores e clubes.

Os declarações de Bartolomeu e Rosseu foram dadas durante uma investigação da Agência Tributária espanhola, órgão responsável pelo fisco do país. O ex-presidente da equipe reconheceu a existência da negociação em 2014, fato confirmado por Bartomeu no ano seguinte. O caso havia sido encerrado depois que o time catalão aceitou pagar uma multa de 6 milhões de euros.

Os dirigentes contaram que foi feito um pagamento de R$ 10 milhões de euros em 2011 para garantir o contrato com o craque, que na época tinha contrato com o Santos até 2014.  O acordo teria sido fechado em dezembro de 2011, com a autorização de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, então presidente do Santos, que faleceu em 2016.

Rosell contou que optou por não seguir a regra em função do interesse de outros times no jovem jogador e que a negociação foi feita diretamente com o pai de Neymar, que teria garantido que o pagamento não seria divulgado. “No fundo é um contrato para amarrar. É um contrato como se fosse… não um pagamento antecipado, mas quase um pagamento antecipado para assegurar que o jogador não jogasse para outro time”, descreveu Bartomeu.

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