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O governo Michel Temer estuda liberar parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o trabalhador pagar dívidas e, com isso, tentar acelerar a recuperação da economia brasileira.

Uma outra medida que está em análise é a liberação de recursos que os grandes bancos depositam obrigatoriamente no Banco Central, os depósitos compulsórios, para usá-los no refinanciamento de dívidas de pessoas jurídicas e físicas.

As duas medidas buscam combater o que é visto como um dos principais entraves para a retomada do crescimento, que é o endividamento de empresas e consumidores.

De acordo com a “Folha de S. Paulo”, a proposta seria uma ajuda às pessoas em dificuldades de pagar empréstimos, que têm taxas de juros elevadas, com um recurso que já é delas e rende menos.

Uma pesquisa da Serasa Experian, apontou que existiam 59,3 milhões de inadimplentes no país em agosto, o que representa cerca de 40% da população acima de 18 anos.

Segundo a publicação, a ideia é que os bancos usem os recursos para que empresas e consumidores peguem empréstimos a juros mais baixos para quitar dívidas mais caras, abrindo espaço para que tenham condições de tomar mais crédito e fazer a economia girar. As duas propostas ainda dependem de um acerto final entre Temer e o ministro Henrique Meirelles.

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