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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, reafirmou o desejo de ampliar a Copa do Mundo para 48 seleções, mas isso não quer dizer que o torneio ficará necessariamente maior. Em entrevista ao jornal espanhol “Mundo Deportivo” dessa sexta-feira (18), ele revelou que pretende criar uma espécie de repescagem com 32 equipes, das quais 16 se juntariam a outras 16 classificadas diretamente para a fase de grupos. Além disso, quer implementar uma espécie de Champions League Mundial até 2019, com 32 times.

“Sim, por que não (começar já em 2019)? Será como uma Champions mundial de três semanas. Seria disputada na segunda metade de junho, quando todos os torneios já tiverem terminado. E não teremos pressa, vamos considerar a saúde dos jogadores.

Além da criação da competição de clubes, que poderia abolir, por exemplo, a Copa das Confederações, Infantino detalhou como seria essa Copa do Mundo.

“Primeiro de tudo, não são exatamente 48 finalistas, mas 48 participantes. Digo: em primeiro lugar, haverá 16 equipes, as melhores, classificadas diretamente pelos resultados nas Eliminatórias. Além disso, será realizada uma repescagem com 32 seleções, com 16 duelos, em um confronto direto de partida única na qual 16 equipes serão adicionadas às 16 que já estavam classificadas. No total, teremos 32 seleções, o mesmo que temos atualmente na Copa do Mundo.

Para Gianni Infantino, a ideia é abrir a competição mais importante do mundo para um maior número de países.

“Continuaremos com 32 participantes na fase final, mas haverá mais equipes participantes na Copa do Mundo, mesmo que apenas em um jogo de vida ou morte. Quem ganhar, vai jogar; quem perder, volta para casa, mas terá participado de uma Copa, o que é muito importante para muitos países.

Questionado sobre a possibilidade de levar o Mundial de 2026 para os Estados Unidos, o presidente citou que a outro país. “Eu sei que Marrocos também está interessado em organizar.”

Por fim, falou da possibilidade de mudar os critérios do ranking da Fifa, hoje liderado pela Argentina. “Devemos tentar encontrar uma fórmula mais justa para fazê-lo. Eu não sei teremos tempo para mudar isso até a Copa do Mundo em 2018. Vamos trabalhar contra o relógio”.

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