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O PMDB reuniu nesta sexta-feira (18) pela manhã, na residência do seu vice-presidente, Remi Ribeiro, no Sítio Pirapora (Turu), em São Luís, prefeitos eleitos pela legenda em outubro passado para definir os rumos que deve tomar na gestão dos 36 municípios onde foi vitorioso. O encontro foi paralelo ao seminário realizado pela Federação dos Municípios, que promoveu o Seminário Novos Gestores – Transição Municipal e Início do Governo.

De acordo com o senador João Alberto de Sousa , que preside a legenda no estado, no encontro não foi debatida a eleição de 2018, quando o partido deve sair com chapa própria para disputar a sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB), porém foram alinhadas algumas ações que podem dar visibilidade ao modo dos peemedebistas governarem e assim credenciarem o partido, com mais determinação, a retornar ao Palácios dos Leões.No registro, João Alberto com os prefeitos Mercial Arruda (Grajaú), Zé da Folha (São Domingos) e Assis Ramos (Imperatriz) e o deputado federal João Marcelo (D).

O senador informou que há um entendimento nacional, e isto deve ser adotado no Maranhão pelo futuros prefeitos, para se garantir alguns direitos do funcionalismo público, como, por exemplo, manter seus salários em dia. “Queremos que todos os salários sejam pagos no máximo até 26 de cada mês”, frisou, acrescentando que esse pagamento em dia, além de gerar satisfação no funcionalismo, contribui para o desenvolvimento econômico dos municípios, pois os comerciantes terão garantias de aumentar as vendas, ou seja, faz o dinheiro circular.

Outro entendimento nacional do PMDB é com relação às garantias de não faltar merenda escolar, serviços de educação e saúde e limpeza das cidades. Esses serviços, acredita, vão dar às populações desses municípios satisfação, até porque tendem a melhorar a qualidade de vida tanto na zona urbana quanto rural. Pelo que deixou transparecer o senador, o PMDB pretende que seus prefeitos sejam referência em governabilidade para que a população acredite que o seu retorno ao comando do Estado devolverá ao Maranhão a prosperidade.

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Eleição – Embora ainda se coloque como pré-candidato a governador, João Alberto fez questão de ratificar sua posição de que o nome natural do PMDB para disputar o governo daqui a dois anos é o de Roseana Sarney, que já foi quatro vezes governadora. Segundo ele, o momento é muito bom para ela, pois a população maranhense começa a fazer a diferença de como era o estado com a ela no governo e como está desde que saiu.

O senador disse ainda que o partido tem feito medições constantes sobre o nível de satisfação da população com o atual governo e sondado quem teria mais chances de governar o Maranhão a partir de 2019 e em todos os cenários a ex-governadora aparece como o melhor nome para concorrer com Flávio Dino, “com amplas chances de vitória”. Ele acredita que os adversários também têm esses números, por isso estariam trabalhando para prejudicar Roseana com a denúncia de fraude na Receita Estadual para beneficiar empresas.

Indagado sobre os escândalos que afetam o partido, como a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, João Alberto disse que infelizmente a migração de políticos de uma legenda para outra acaba criando essas situações, pois Cabral era do PSDB e depois trocou a legenda dos tucanos pela peemedebista. De qualquer forma não dá para esconder o estrago, principalmente porque do Rio de Janeiro está preso também o ex-deputado Eduardo Cunha, que presidiu a Câmara Federal. “Machuca muito, mas nós vamos superar esse problema”. (Por Aquiles Emir)

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