Um contrato da empresa Centro de Tecnologia da Informação – CTA com a Prefeitura de Bacabeira é motivo de desconfiança na avaliação do promotor de Justiça, Paulo Roberto Barbosa Ramos, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica.

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Paulo Barbosa Ramos é responsável pela denúncia do Ministério Público à justiça na qual acusa denunciados que fizeram parte do quadro societário da CTA de integrar uma organização criminosa que desviou quase R$ 1 bilhão dos cofres públicos do Estado, através da Sefaz.

Em determinado trecho da denúncia, o representante do órgão ministerial chegou a citar a alternância dos investigados no comando da empresa que presta serviços para várias prefeituras, a exemplo de São Luís, Açailândia, Bacabeira, dentre outras.

“Volta-se a repetir que quase todos os denunciados têm em comum terem sido ou serem sócios da empresa Centro de Tecnologia da Informação – CTA, que hoje presta serviços para várias prefeituras no Maranhão, a exemplo de São Luís, Açailândia, Bacabeira, para citar só algumas. Por sinal, um dos sócios dos denunciados, Anderson Chaves de Souza, mesmo não sendo denunciado nesta peça, é atualmente Secretário Adjunto da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia de São Luís. E isso não parece irrelevante”, diz na peça do procedimento investigatório.

A organização criminosa causou um prejuízo aos cofres públicos, por meio de fraude em concessão de isenções fiscais feitas pela Secretaria de Estado da Fazenda a empresas. A denúncia que pede investigação contra todos os envolvidos foi aceita na última sexta-feira (04), pela juíza Cristiana de Sousa Ferraz Leite, respondendo pela 8ª Vara Criminal de São Luís.

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