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Pode ser pelo bom momento nas Eliminatórias da Copa do Mundo, ou a medalha de ouro nas Olimpíadas, certo é, que passados mais de dois anos do histórico 7 a 1, sofrido pela seleção brasileira para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, o assunto já toma uma outra proporção entre os atletas e membros da comissão técnica brasileira.

Se nos meses pós a goleada o simples fato de se lembrar da goleada histórica deixava o clima pesado entre os atletas da seleção brasileira e principalmente com o então treinador Dunga, que tentava transformar o 7 a 1 coisa do passado e um assunto proibido, hoje, a reação é diferente.

Os jogadores da seleção brasileira dizem abertamente que a derrota para a Alemanha, que ficou marcada na história das Copas do Mundo, não aflige mais. “Não tem como fugir desse assunto. É natural. Mas fico tranquilo. São momentos completamente diferentes”, disse Paulinho.

“O futebol é isso, agora te dá a chance de reescrever essa história. Não vamos reverter o que passou, mas podemos deixar uma boa impressão desta vez”, destacou o volante do Brasil, que esteva presente no time de Felipão, em 2014.

Nem mesmo o retorno ao Mineirão, palco do jogo, muda tal cenário de tranquilidade sobre o 7 a 1. Os jogadores garantem não terem sentido nada de diferente ao pisarem no estádio, que ficou marcado o “apagão”. “Não passa nenhuma sensação, mais do que uma oportunidade de poder voltar aqui e poder jogar um clássico mundial como Brasil e Argentina”, reconheceu Daniel Alves.

“Certo que não podemos esquivar das fatalidades que acontecem na nossa vida, mas sou sempre um cara objetivo, penso que se não posso mudar o passado, vou mudar o presente. O presente é este jogo contra a Argentina. O passado, no passado está, foi um grande aprendizado para a gente”, ressaltou o lateral.

Além de Paulinho, William também entrou no decorrer do 7 a 1, enquanto Marcelo e Fernandinho foram titulares diante da Alemanha. Thiago Silva, Daniel Alves e Neymar jogaram o Mundial, mas não entraram em campo contra os alemães. (Por Bernardo Lacerda/SuperFC)

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