A partida entre Boa Esporte e Guarani-SP pela final da Série C do Campeonato Brasileiro, no último sábado, foi marcada por polêmicas, em Varginha, no sul do Estado. Em diferentes momentos, as confusões tomaram conta do duelo dentro e fora de campo. Os excessos tiveram início antes mesmo da partida começar.

Uma torcedora do Guarani, que se diz advogada, protagonizou um embate com militares que reforçavam a segurança no entorno do estádio Dilzon Melo. Segundo informações do Boletim de Ocorrência (BO), uma rixa entre os próprios torcedores do time paulista mobilizou a PM, com o objetivo de apartar o confronto. Foi empregado o “uso moderado e progressivo da força”, além de bomba de gás lacrimogênio.

Inconformada com a ação dos policiais, a torcedora resolveu tirar satisfações, procurando o capitão do policiamento no local. Proferindo palavrões e ofensas aos militares, identificando-se como advogada, a mulher chegou ao encontro do subtenente da PM e, com o dedo em riste, tentou intimidá-lo (confira no vídeo abaixo). O militar reagiu com um empurrão e imobilizou a manifestante.

Segundo a corporação, a torcedora estaria sob efeito de álcool ou outra substância entorpecente, e teria “proferido tapas” no braço do subtenente. De acordo com a Polícia Militar, o vídeo foi editado e traz apenas uma parte da confusão.

O relato dos militares menciona ainda que, devido ao descontrole, a suposta advogada foi algemada com a finalidade de garantir tanto a sua integridade física quanto a dos PMs, já que poderia desencadear uma reação na torcida do Guarani frente aos policiais.

A torcedora foi conduzida para a delegacia por desacato e calúnia. Após assinatura do Termo Circunstanciado de Ocorrência, foi liberada e responderá pelo processo em liberdade. (Por Guilherme Pimenta/SuperFC)

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