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O senador Roberto Rocha disse que Eduardo Braide (PMN) poderia ter vencido a disputa pela Prefeitura de São Luís com relativa facilidade. Mas, a inflexibilidade e arrogância do candidato vencido foram marcantes na derrota no segundo turno.

“Eu falei na segunda-feira, dia seguinte à eleição do primeiro turno, que ele, Eduardo, precisava imediatamente fazer duas coisas: conversar com todas as forças políticas possíveis, e preparar estrutura para o programa de TV. Pois bem, ele não fez. Pior, para agradar Flavio Dino e manter-se distante de potenciais aliados, pousou de anti-político” disparou o senador.

Prepotente que é, Braide preferiu negligenciar os conselhos e as orientações do experiente político e se aventurar sozinho na disputa. Eduardo foi presunçoso e tentou repetir o feito surpreendente do primeiro turno no segundo. Pensou que apenas pela boa retórica poderia lograr êxito, também, no novo embate. Mas, teve seus planos frustrados. Com o comportamento e postura adotados, o resultado não poderia ser outro a não ser a derrota.

“Ele dependeu exclusivamente dele para ganhar o primeiro turno. E, no segundo, também.  Achava que poderia fazer no debate do 2° turno o mesmo que fez no 1° turno. Ledo engano! No primeiro turno são muitos candidatos, e maior expectativa pelo novo. No segundo, não tem muita margem para show, teatro, pirotecnia. São apenas dois. Especialmente na Globo, as regras são muito bem definidas. Ou seja, nestes casos, via de regra, termina 0x0” explanou Roberto Rocha.

O senador disse ainda que Braide foi traído por Flávio Dino, que não cumpriu o ‘acordo’. “Na reta final foi correr atrás do prejuízo, e da pior forma, colocando um programa dedicado ao governador, como se o grande público entendesse o que ele queria dizer. O povo não aceita ambiguidade” concluiu Roberto Rocha. (Neto Ferreira)

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