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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou, nesta terça-feira (11), que o Índice de Medo do Desemprego caiu 6,7 pontos entre junho e setembro deste ano. No mesmo período, a pesquisa realizada pela instituição encontrou que a taxa de Satisfação com a Vida aumentou 2,5 pontos, alcançando 67 pontos.

Segundo a CNI, o medo do desemprego alcançou a taxa de 61,2 pontos em setembro. Contudo, mesmo com a queda do medo de perder o emprego e ter aumentando a satisfação com a vida, a situação no País ainda é crítica, uma vez que o Índice do Medo do Desemprego ainda está 13 pontos acima da média histórica, que é de 48,2 pontos.

Além disso, de acordo com a pesquisa, a taxa de Satisfação com a Vida também continua inferior à média histórica de 70 pontos.

Em relação ao perfil dos entrevistados, segundo a CNI, o medo do desemprego é maior entre as pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos. Entre aquelas que têm renda familiar até um salário mínimo, o índice ficou em 66,9 pontos. Já as pessoas com renda familiar entre um e dois salários mínimos, foi de 67,9 pontos.

Agora, entre aqueles com mais de um e até dois salários mínimos em setembro, os valores encontrados na pesquisa foram superiores à média nacional, sendo de 61,2 pontos. No grupo das pessoas que ganham mais de cinco salários mínimos, o índice foi de 49,8 pontos. O medo do desemprego é maior que a média nacional entre as pessoas que têm ensino médio. Nesse segmento da população, o indicador foi de 64 pontos em setembro.

Satisfação com a vida

Os trabalhadores brasileiros que recebem salários menores apresentaram uma taxa mais baixa de satisfação com a vida. Entre as pessoas que recebem até um salário mínimo, o estudo encontrou um índice de 65 pontos. Já entre aquelas que ganham mais de cinco salários mínimos, o indicador alcançou 70,9 pontos em setembro.

Para encontrar esses resultados, a pesquisa da CNI ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios brasileiros entre os dias 20 e 25 de setembro.

De acordo com a CNI, para o mês de setembro, a metodologia de cálculo dos índices da pesquisa foi modificada.  As taxas de medo do desemprego e de satisfação com a vida eram indicadores de base fixa, com a média de 2003 = 100.

A partir deste mês, passam a ser divulgados como indicadores de difusão. Na nova metodologia, os dois índices variam de zero a cem pontos. Quanto maior o valor do índice do medo do desemprego, maior é o medo do desemprego. Quanto maior o valor do índice de satisfação com a vida, maior é a satisfação com a vida.

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