Os ministros das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), e de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (PSB-PE), foram exonerados nesta segunda-feira (10) e devem retomar seus mandatos na Câmara dos Deputados para que votem na Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, que cria um teto para o crescimento do gasto público. Ambos pertencem à base do presidente Michel Temer (PMDB).

A PEC é uma medida vista pelo governo como crucial para conter o aumento acelerado da dívida pública, ajustar a política fiscal e reanimar a economia do país. O texto começa deve ter discussão concluída nesta terça-feira (11), conforme previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Já neste domingo (9), Temer promoveu um jantar para cerca de 215 parlamentares no Palácio da Alvorada, além de ministros e assessores, para mostrar, mais uma vez, a necessidade, do ponto de vista do governo, de se aprovar o limite previsto na PEC. Pelos cálculos do governo, apesar da resistência de alguns setores, da Procuradoria-Geral da República e da oposição, a PEC do Teto deverá ser aprovada com ao menos 350 votos.

Se tudo seguir conforme o cronograma previsto, o último capítulo da votação deve ocorrer no fim do mês, entre os dias 24 e 25. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

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