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Pelo menos até o ano que vem, a final da Libertadores será disputada da maneira como vem sendo feita de forma rotineira – ida e volta. Após reunião realizada em Bogotá, na Colômbia, a Conmebol anunciou nesta terça-feira que o título do torneio em 2017 será decidido em dois jogos. No entanto, a partir de 2018, a tendência é que a competição migre para os moldes da Liga dos Campeões da Europa, com decisão em jogo único e em campo neutro. Pelo menos este será o esforço do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

“A ideia de uma final única é organizar uma grande festa para celebrar o futebol e fazer dele um elemento integrador na América do Sul. Do ponto de vista esportivo, uma sede pré-definida tem o atrativo de oferecer um campo de jogo neutro para os finalistas, conservando um elemento de surpresa, pois sempre existe a possibilidade de que um time local chegue à final”, afirmou Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, em comunicado.

Nesta terça-feira, a Conmebol também confirmou o modelo de disputa das próximas edições da Libertadores, aprovado pelo seu Conselho Executivo. Dezesseis clubes começam pela fase preliminar, que vai definir quatro vagas na fase de grupos, a partir de duas rodadas de jogos mata-mata.

Depois, a competição continua no modelo que já é, com 32 times divididos em oito grupos de quatro. Os campeões da Libertadores e da Copa Sul-Americana da temporada anterior entram direto nesta fase. Os 16 primeiros avançam para as oitavas de final, fazendo com que o torneio tenha um total de 150 partidas.

A Conmebol também ratificou que Brasil (duas), Argentina, Colômbia e Chile (uma cada) ficaram com as novas vagas na pré-Libertadores. Assim, o Brasil terá um total de sete vagas na Libertadores, contra seis da Argentina, quatro de Colômbia e Chile e três dos demais. Os campeões da Sul-Americana e da Libertadores anteriores não ocupam mais vaga destinada aos seus países.

SUL-AMERICANA – A partir do ano que vem, tanto a Libertadores quanto a Sul-Americana vão começar entre janeiro e fevereiro e terminar no fim de novembro ou comecinho de dezembro, como é o calendário do futebol brasileiro, por exemplo. Dez times eliminados na fase de grupos da Libertadores seguirão para o mata-mata da Sul-Americana, como acontece na Europa entre Liga dos Campeões e Liga Europa.

Por conta da concomitância entre os dois torneios, um mesmo clube não pode entrar nas duas competições no mesmo ano. Isso impacta diretamente no Equador, Paraguai e Uruguai, que atualmente permitem que isso aconteça.

Essas mudanças na Copa Sul-Americana prejudicam o Brasil, que perdeu duas vagas na competição e terá seis representantes nela no ano que vem, mesmo número da Argentina. Todos os demais terão quatro equipes. A CBF ainda não definiu como distribuirá os postos agora que a Sul-Americana começa no início do ano. (Com Agencias)

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