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Mano Menezes já se disse contrário a tática de fazer rodízio em suas equipes. O comandante é adepto de escolher os titulares e definir os seus reservas. Porém, nos últimos jogos, o técnico do Cruzeiro tem feito mudanças constantes no time.

Por exemplo, Arrascaeta que foi titular durante toda a temporada, ficou os dois últimos jogos no banco de reservas. Na lateral direita, Ezequiel ganhou lugar de Lucas. Ainda no ataque, Ramón Ábila e Willian se revezaram na titularidade.

O comandante celeste considera que a situação é normal e diz que vem dando oportunidades para o elenco. “Eu avalio todas as possibilidades. Não tenho preferência por A ou por B. Mas pelo Cruzeiro. Se a equipe estiver melhor de uma maneira, vou escolher esta maneira”, disse.

“Nem sempre enxergamos as coisas do mesmo jeito. E nem sempre quem joga os 30 minutos finais de um jogo, como um jogador que entra, faz isso durante os 90 minutos. São circunstâncias de jogo diferentes”, observou.

Mano, porém, reforça a ideia de ser contra fazer rodízios ou grandes alterações no time. “Numa hora difícil como essa, tendo que mexer, não posso descaracterizar a equipe, fazer cinco mudanças para encarar o Grêmio, isso é perigoso. A linha é essa. Queremos fazer o melhor para o Cruzeiro”, disse.

“Podemos errar uma hora. Os jogadores estão comprometidos, só tenho que elogiar os jogadores que são preteridos, que entendem quando ficam de fora, como foi o Lucas, hoje, o Ábila, na quarta. Acho que o Edimar foi o único jogador que iniciou todos os jogos comigo”, reforçou Mano Menezes. (Por Bernardo Lacerda)

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