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A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) determinou, nesta sexta-feira, que os times que disputarão a Libertadores e a Copa Sul-Americana só participarão dos torneios se possuírem, também, uma equipe feminina. A regra, que faz parte do novo regulamento de licenciamento de clubes para 2018, começa a valer a partir de 2019.

O texto diz que o clube deverá possuir uma equipe feminina ou associar a uma já existente. “O solicitante (a disputar a competição) deverá ter uma equipe feminina ou associar-se a um clube que possua a mesma. Ademais, deverá ter ao menos uma categoria juvenil feminina, ou associar-se a um clube que possua a mesma”, relata o documento.

Agora, se passou pela sua cabeça que é possível montar um time qualquer, está enganado. Os times femininos não poderão ser apenas “decorativos”. Eles deverão estar inscritos em competições organizadas pelas federações nacionais de cada país. “Finalmente, exige-se que ambas as equipes participem de competições nacionais ou regionais autorizadas pela respectiva associação membra”, regulamenta o texto.

Desde 2009, a Conmebol realiza a Libertadores feminina. Das sete edições, seis foram vencidas por times brasileiros. O São José tem três títulos e é o maior vencedor. É seguido pelo Santos, com dois e pela Ferroviária-SP, que segurou a taça do ano passado.

Das equipes que disputam a Série A do Brasileirão em 2016, apenas América, Corinthians, Flamengo, Santos e Vitória estiveram também no Brasileirão feminino. Atualmente na Série B, o Vasco também disputou a competição, vencida pelo rival Flamengo.

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