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Depois de 21 meses de redução, a produção da indústria brasileira parou de cair pela primeira vez após  e registrou índice de 50,8 pontos no mês de agosto. As informações são da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com os dados fornecidos pela CNI, o índice alcançado contribuiu para a melhora do desempenho das grandes empresas, que atingiram 54,4 pontos. Entre as pequenas, o indicador chegou ao patamar de 46 pontos, enquanto nas médias ficou em 48,5 pontos. A escala varia entre zero a 100 pontos, sendo que pontuações acima de 50 são consideradas positivas.

Apesar a melhora, no entanto, ainda existe uma expectativa de redução no que diz respeito ao número de empregos. Os índices de perspectiva de emprego para os próximos seis meses ficaram abaixo de 50 pontos, ou seja, continuando com as expectativas de crescimento nasdemissões. A expectativa de número de empregados ficou em 47,9 pontos em setembro.

Capacidade instalada

A capacidade instalada também continua com seu uso em baixa, com 66% – mesmo patamar registrado no mês de agosto do ano passado. A entidade afirma que, apesar de estar baixo, este índice traz uma notícia boa: mesmo que a ociosidade esteja alta, é a primeira vez desde abril de 2014, que o indicador não sofre redução na comparação anual. Quando consideraradas apenas as grandes indústrias, o uso da capacidade instalada cresce para 71%.

Marcelo Azevedo, economista da Confederação Nacional das Indústrias, informou por meio de uma nota que parte do resultado se deve ao fato de muitas empresas de grande porte trabalharem com exportação, assim não dependendo apenas da demanda interna.

Ele também cita o fato de as encomendas de fim de ano terem início no mês de agosto. “Como os estoques estão ajustados, qualquer aumento na demanda, mesmo pequeno, exige um incremento na produção”, afirmou.

Investimentos

De acordo com o levantamento feito pela CNI, existe uma perspectiva maior de que os empresários aumentem seus investimentos. Foram registrados 43,4 pontos no indicador em setembro, crescimento de 1,4 ponto em comparação com o mês agosto. O índice apresenta tendência de crescimento há cinco meses, mas ainda se encontra 4,4 pontos abaixo da média histórica, de 47,8 pontos. (Com informações da Agência Brasil)

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