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O nadador americano Ryan Lochte, envolvido num escândalo durante os Jogos Olímpicos Rio-2016, onde fez falsa denúncia de assalto, recebeu suspensão de dez meses por parte do comitê olímpico americano (Usoc), anunciou a imprensa do país nesta quarta-feira.

Segundo o jornal USA Today, que cita como fonte pessoa próxima ao caso, Lochte, 32 anos, está suspenso até junho de 2017 e não poderá competir no Mundial de Natação, em Budapeste.

Questionado pela AFP, o Usoc não quis se pronunciar a respeito da suspensão. O site especializado em fofoca TMZ anunciou que os outros três nadadores envolvidos no caso também estão suspensos por período de até quatro meses.

Lochte e os colegas Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen, todos medalhistas no Rio, alegaram ter sido assaltados por homens que se passavam por policiais armados, depois de parar em um posto de gasolina no Recreio, bairro da zona oeste, perto da Vila Olímpica, em 14 de agosto.

Posteriormente, a Polícia Civil informou que vídeos do circuito interno de um posto de gasolina mostravam um segurança sacando uma arma para conter Lochte, que estava bêbado e agressivo, e seus colegas depois que eles tentaram ir embora após vandalizarem o banheiro do local.

Lochte foi indiciado por “falsa comunicação de crime”. Em entrevista à emissora americana NBC no sábado, ele reconheceu que havia “omitido algumas coisas” e “exagerado algumas partes da história”.

O nadador perdeu patrocinadores, como a Speedo e a Ralph Lauren, após a repercussão do caso, mas foi convidado para participar do reality show “Dancing with the Stars”, do canal ABC.

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