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Por mais que os ânimos estejam acirrados com o impeachment de Dilma Rousseff, a sua influência sobre a definição dos candidatos na eleição municipal deste ano é limitada. Segundo um pesquisa pela internet feita pelo Instituto Qualibest a pedido de VEJA, com eleitores das classes A, B e C, quatro em cada dez brasileiros (38%) afirmam que não tem nenhuma importância a posição de seu candidato em relação à destituição da petista.

Entre os outros 62% que dizem haver alguma influência no que seu candidato pensa do impeachment, existe uma divisão parecida: para 34%, conta pontos a favor do candidato o fato de ele ser pró-impeachment; para 28%, se o político for a favor da queda de Dilma, ele pede seu apoio em alguma pedida.

O levantamento também analisou quais são os principais fatores que levam os eleitores a escolher seu candidato. Pela ordem, são as melhores propostas (58%) e ter a ficha limpa (57%). Uma minoria, apenas 3%, disse ter como critério de escolha votar sempre no mesmo partido.

A apenas um mês da eleição, boa parte dos eleitores ainda não parou para pensar na eleição — talvez por causa do processo de impeachment, que dominou o noticiário e as conversas nas ruas e só terminou na quarta-feira passada. Nada menos do que 41% afirmam que ainda não estão totalmente decididos sobre em quem vão votar.

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