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A troca de sorrisos com o canadense Andre De Grasse na linha de chegada das semifinais dos 200 m era só uma gentileza. Na noite desta quinta-feira, Usain Bolt queria brilhar sozinho. E ele não deixaria dúvidas sobre isso.
 O jamaicano entrou no Estádio Olímpico para fechar o evento e ser a grande atração da noite, algo que já lhe é peculiar. A fascinação do público com Bolt é quase como instantânea e ele, como regente, dá aos seus admiradores o espetáculo que tanto almejam. Acenos, leves trotes, uma arrancada, dancinha animada. Era a hora do show.
O soar do tiro despertou o raio, relação perfeita com a leve chuva que caía na capital fluminense.
A lenda parte. Ganha a curva do Estádio Olímpico e encontra os 100 m finais. A esta altura, ele já domina e abre vantagem como se nada mais lhe fosse impossível. A diferença é abissal e com o tempo de 19s78 cruza a linha de chegada para ganhar seu segundo ouro na Rio 2016. Brincadeira de criança para ele.
A prata é de De Grasse, o menino do sorriso ao lado do ídolo, enquanto o francês Cristophe Lemaitre cruza em terceiro para ganhar o bronze.
Em Jogos Olímpicos, o fenômeno Bolt não conhece mais nada a não ser o ouro. Nenhuma medalha lhe foi entregue que não seja a dourada. Status quo de um campeão irretocável a um passo de se igualar a Carl Lewis e ao finlandês Paavo Nurmi como recordista em número de vitórias no atletismo olímpico, ambos com nove medalhas de ouro.

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