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Neymar levou um susto durante o treino da seleção olímpica nesta terça-feira (2), no estádio Bezerrão, na cidade-satélite do Gama, próximo de Brasília.

Ele caiu em campo reclamando de dores no tornozelo direito, depois de uma dividida com Rodrigo Caio. O choque ocorreu quando o atacante treinava arrancadas e dribles em cima do zagueiro, a dois dias da estreia da seleção nos Jogos Olímpicos do Rio.

O craque estava em uma das áreas e voltou para o meio de campo mancando, após atendimento médico. Tirou a chuteira, mexeu no local e depois a calçou para prosseguir o treinamento. O técnico Rogério Micale conta apenas com 16 jogadores, sendo dois goleiros, e na parte final do treinamento dividiu-os em dois times de sete fazendo um treino de ataque contra defesa em campo reduzido.

Micale deu uma pista de como pretende montar o time para a estreia na Olimpíada, nesta quinta-feira, contra a África do Sul, no estádio Mané Garrincha. Renato Augusto deve entrar no lugar de Rafinha. Assim, o time teria Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos; Thiago Maia, Renato Augusto e Felipe Anderson; Gabriel Barbosa, Gabriel Jesus e Neymar.

Como sempre acontece, Neymar foi o jogador mais festejado pela torcida. O treino também teve a presença de parentes do zagueiro Luan Garcia, do Vasco.

CONFUSÃO

O treino da seleção olímpica foi marcado pela desorganização. Os torcedores fincavam pé na porta do estádio querendo assistir à atividade. O acesso dos torcedores, porém, não estava previsto e representantes do Comitê Organizador tiveram de pedir ajuda à polícia para organizar a entrada.

Centenas de pessoas aguardavam o ônibus da seleção, esperando entrar no estádio para assistir ao treinamento. No entanto, não havia confirmação da abertura ao público. Com a chegada dos jogadores, a agitação aumentou e os torcedores correram para a escadaria que dava acesso à imprensa. “Será que vão abrir?”, questionava o garçom José Olinto de Oliveira. “Trouxe o meu filho para ver o Neymar de perto. Se não liberar a gente quebra essa m…”, exaltou-se uma senhora.

Mas os torcedores não estavam dispostos a criar confusão. Queriam apenas entrar no estádio, o que reivindicavam aos grupos de “abre, abre!”, “libera, libera!”. Muitos vestiam camisas da seleção. Também havia vários com camisas do Barcelona, além dos quatro clubes grandes cariocas e do Gama, time local.

A organização, porém, relutava em permitir o acesso dos torcedores. Isso dificultou a entrada dos jornalistas, mas não houve incidentes com os torcedores. (Agencia Estado)

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