Mayke fazendo boa jogada ofensiva na lateral direita, Henrique marcando gol decisivo, por um momento, a torcida do Cruzeiro imaginou estar vendo cenas de 2014. Porém, a realidade celeste em 2016 é bem diferente da vivida há dois anos. Mas a vitória sobre a Ponte Preta, por 4 a 0, na noite desta quarta-feira, serviu de alento para o sofrido torcedor, que conseguiu ver evolução da Raposa após duas derrotas seguidas deixaram a Raposa na inesperada e pra lá de incomoda lanterna e uma noite feliz do seu criticado sistema ofensivo.

O Cruzeiro entrou em campo no Moisés Lucarelli vivendo seu momento de maior pressão na temporada. O time celeste estava na vice-lanterna, à frente apenas do América, que foi batido na terça-feira para o Palmeiras, por 2 a 0, sem vencer há dois jogos e com apenas oito pontos somados em 27. O técnico Paulo Bento começava a viver momento de incertezas e cobranças por parte da torcida.

Porém, a vitória construída desde o primeiro tempo mostrou um sinal importante de reação para a equipe celeste no Brasileirão. Os três pontos tiraram o Cruzeiro da zona de rebaixamento,- o time poderá voltar ao Z4 na noite de hoje, quando Sport, Coritiba e Vitória completam a rodada-. O placar de 4 a 0 foi o maior conquistado pelo Cruzeiro diante da Ponte Preta em Campinas na história do confronto.

O técnico Paulo Bento optou em fazer duas alterações no time titular. Mayke entrou em lugar de Lucas na lateral direita. No meio de campo, Rafael Silva deu lugar para Bruno Ramires. O português, criticado em alguns momentos por mexer errado na equipe, viu as apostas darem resultados. Especialmente o lateral, que teve participação decisiva no gol marcado por Arrascaeta, após roubar bola de Nino Paraíba no meio de campo.

Ao mesmo tempo que a diretoria celeste trabalha nos bastidores tentando a contratação de reforços para o ataque, -segue negociando com Rafael Sóbis e Ábila-, as atenções diante da Ponte Preta voltaram justamente para o sistema ofensivo. Pela primeira vez na temporada, a Raposa conseguiu marcar quatro gols em um jogo, comprovando a noite feliz do seu ataque.

Mantido por Paulo Bento como titular, Riascos não teve grandes oportunidades para marcar. Mas no segundo tempo o colombiano teve papel importante em lance de pênalti para o Cruzeiro. O centroavante finalizou e a bola explodiu no braço do marcador. Arrascaeta cobrou a penalidade e marcou o segundo gol na partida. O primeiro tento celeste saiu dos pés de Henrique, um dos principais jogadores na era “Paulo Bento” e que tem assumido à responsabilidade no momento de maior pressão em 2016. Já o placar foi fechado com Alisson, em cobrança de pênalti sofrido por Willian.

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