A falta de ritmo pesou e a condição física ainda aquém dos principais correntes foi preponderante para que o central Sidão fosse cortado da seleção brasileira masculina de vôlei.

O jogador não disputou a última Superliga em função de uma cirurgia realizada no ombro. Apesar de estar recuperado, e da convocação para a Liga Mundial, o tempo foi pouco para Sidão estar no mesmo patamar dos companheiros Éder, Isac, Lucão e Maurício Souza.

“Durante quatro meses fiz um trabalho intensivo de recuperação. Tive muitas dúvidas e medos. Não sabia nem se ia poder voltar a jogar vôlei. Veio a convocação e mesmo ainda um pouco abaixo dos outros, mantive o foco e a força de vontade de querer brigar de igual para igual, mas não deu”, admite o jogador.

O jogador chegou a disputar parte dos amistosos feitos antes da Liga Mundial, mas dores musculares, sentidas recentemente, colocaram um fim nas suas pretensões de disputar os Jogos dentro de casa. Os concorrentes também ganharam chances e mostraram estar em um patamar acima de Sidão, que está na seleção há dez anos.

“Agora o que posso desejar é sorte e sucesso aos amigos da seleção. Vou estar torcendo para que o Brasil possa conquistar mais uma medalha olímpica. Agradeço aos amigos e aos torcedores as palavras de incentivo que recebi durante esse período de recuperação. Agradeço, especialmente, à minha família e à minha mulher que estiveram ao meu lado todo esse tempo acreditando em mim”, declara.

O elenco do técnico Bernardinho tem agora 15 atletas. Somente 12 estarão nos Jogos Olímpicos. Mais um central será cortado no início de agosto, prazo em que a lista deve ser fechada.

A seleção viaja nesta segunda-feira para Belgrado, na Sérvia, onde disputará a segunda fase da Liga Mundial. Até aqui, foram três vitórias em três jogos na primeira etapa, no Rio de Janeiro, contra Irã, Argentina e EUA.

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