Profissionais que atuam na Polícia Civil do Estado do Maranhão iniciaram, na quinta-feira (16), uma greve geral por tempo indeterminado. A categoria que inclui investigadores, auxiliares de perito, escrivães, motoristas e outros servidores, que atuam na Segurança Pública, reivindicam melhorias nos salários, melhores condições de trabalho, melhorias nas estruturas das delegacias, aumento no quadro de funcionários, aquisição de novas tecnologias e inteligência policial.

Em resposta à solicitação, o Governo do Estado ofereceu um aumento de 15% nos valores salariais, parcelados em três anos, sendo 6% em junho deste ano, 6% em março de 2017, e mais 3% em fevereiro de 2018. Houve, ainda, a proposta no valor de R$ 146,21 de gratificação aos servidores com dedicação exclusiva. A categoria rejeitou a proposta apresentada em assembleia geral na ultima sexta, 10.

Para o deputado Sérgio Frota (PSDB) “é de conhecimento de todos o caráter democrático do direito à greve, e esse movimento deve ser respeitado. No entanto a segurança é uma categoria fundamental para o funcionamento da cidade. É extremamente necessário que o governo possa negociar com a classe, o quanto antes, no sentido de buscar a maneira adequada e real de contemplar as demandas apresentadas”. O parlamentar defende o reajuste salarial e a melhoria contínua da gestão em benefício da eficiência do serviço público.

O Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA) defende que o aumento feito em maio de 2015 desenvolveu um abismo salarial entre as carreiras da policia civil no estado, principal razão para a grave. Os peritos oficiais também rejeitaram a proposta apresentada. A categoria, no entanto, reivindica por meio de paralisação de suas atividades por 48h.

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