Relatório da Polícia Federal encaminhado em 26 de fevereiro ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede o arquivamento do inquérito contra a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) no caso da Lava Jato.

O Ofício nº 0210/2016-RE 0010/2015-1 DPF/MJ-GINQ/STF/DICOR, é assinado pelo delegado Felipe Alcântara de Barros Leal e pormenoriza cada um dos itens da acusação, explicando a falta de provas.

O documento chegou à PGR em 29 de fevereiro, mas até hoje o procurador-geral da República Rodrigo Janot se manifestou sobre o caso.

É preciso ressaltar que Janot tem como principal assessor o procurador Nicolao Dino de Castro e Costa, irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), adversário político de Roseana.

O próprio Dino recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato, mas o MPF jamais abriu qualquer tipo de investigação para esclarecer as circunstâncias desta doação.

O inquérito em que Roseana Sarney é citada é o de número 3977.

No pedido de arquivamento, a Polícia Federal deixa claro que a ex-governadora jamais foi investigada no caso, por absoluta falta de provas.

Desde então, os advogados de Roseana tentam esclarecer por que Rodrigo Janot jamais despachou o pedido do delegado Felipe Alcântara, mas o chefe do Ministério Público tem dado de ombros às investidas da defesa.

E já se passaram quase cinco meses… (Informações Marcos D’eça)

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