O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e os seus advogados já consideram a possibilidade de fazer delação premiada. A informação é dos colunistas Andreza Matais e Marcelo de Moraes, do “Estadão”.
A medida foi discutida em reunião na madrugada desta quarta-feira (15) e a decisão de delatar vem como resposta à sucessivas derrotas sofridas por Cunha e sua família nos últimos dias.
Segundo a coluna, um assessor jurídico de Cunha disse que ele não quer fazer a delação, mas não afasta nenhuma hipóteses, ainda mais depois da derrota no Conselho de Ética e também do bloqueio de bens dele e da mulher, a jornalista Cláudia Cruz.
Cunha também viu seu nome excluído do rol de pedido de prisão indeferidos pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Defesa da mulher
A delação pode vir, principalmente, para defender a mulher, que se tornou ré do juiz federal Sérgio Moro na investigação da Lava Jato. “Ele está mais incomodado com a situação da Cláudia”, disse o assessor ao Estadão.