Os brasileiros sentirão um impacto direto no bolso com o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis. A partir de 1º de janeiro, o reajuste, que será de R$ 0,10 por litro na gasolina e etanol, e de R$ 0,06 por litro no diesel e biodiesel, promete elevar os preços de combustíveis em todo o país. A alíquota do imposto passará para R$ 1,47 no caso da gasolina e R$ 1,12 no diesel.

Esse aumento não se restringe apenas aos postos de combustível. O impacto será generalizado, afetando desde o transporte rodoviário até os preços de produtos essenciais como alimentos. O setor de transporte, especialmente o rodoviário, responsável por grande parte do abastecimento nacional, terá custos mais elevados com o reajuste, o que pode resultar em aumentos nos preços de produtos como arroz, feijão, carnes e outros itens básicos, cujos preços são diretamente influenciados pelo custo do transporte.

Além disso, os motoristas não são os únicos a sofrer com os efeitos dessa mudança. Empresas de transporte público, como ônibus e vans, também deverão repassar os custos mais altos aos consumidores, o que deve refletir em aumentos nas passagens. O setor de entregas por aplicativos, igualmente afetado, também poderá aumentar as tarifas para cobrir o custo maior com combustíveis, afetando diretamente os consumidores que dependem desses serviços.

A Secretaria da Fazenda explicou que as mudanças foram determinadas pelos convênios ICMS 125/2024 e 126/2024 e seguem os preços médios divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No entanto, os valores praticados nas refinarias, os tributos federais e os custos operacionais também desempenham papel importante na formação do preço final, que deve continuar subindo ao longo do tempo.

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