Por enquanto, nada de adiantar o relógio em 1 hora  este ano. O Ministério de Minas e Energia avaliou não ser necessário, até o momento, a implementação do Horário de Verão em 2023. 

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os níveis de Energia Armazenada nos reservatórios devem se manter acima de 70% em setembro em 4 regiões, Sul, Norte, Sudeste e Centro-Oeste, o que representa estabilidade no sistema e ressalta que o período tipicamente seco está próximo do seu encerramento.

O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008. O adiantamento do relógio em uma hora entre os meses de outubro e fevereiro tinha por objetivo reduzir o consumo de energia elétrica durante o horário de pico, que costumava ser em torno das 18h, e trazer economia de energia com maior utilização da iluminação natural. No entanto, nos últimos anos, o Ministério de Minas e Energia constatou mudanças no horário de pico, com maior consumo de energia no período da tarde, principalmente por causa da intensificação do uso de aparelhos de ar condicionado.

Em 2019, o horário de verão foi extinto pelo Governo Federal, com base em estudos que apontaram a pouca efetividade na economia energética Também pesou na decisão do Governo na época estudos da área da saúde sobre os impactos da mudança no relógio biológico das pessoas. Curiosidade: uma enquete informal realizada pelo perfil do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva em novembro do ano passado,  apontou que 66,2% dos internautas que votaram são favoráveis à volta do horário de verão. Já 33,8% responderam que são contra 2,3 milhões de pessoas participaram da votação.

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