Ataque contra defensa. Assim poderia ser resumido o confronto entre Brasil e Jamaica, nesta segunda-feira (2). O Brasil entrou em campo precisando da vitória para avançar às oitavas da Copa do Mundo. E por mais que a seleção canarinho tivesse atacado, faltou o gol que daria a vaga. O empate em 0 a 0 deu as adversárias a classificação inédita.

Controlar a ansiedade em campo e, principalmente, o passe final, eram os desafios das comandadas de Pia Sundhage. Para isso, a técnica mexeu na escalação principal, que teve Marta como titular pela primeira vez neste Mundial.

A maior artilheira da história das Copas, com 17 gols, até fez seu papel. Cobrou quando podia, orientava quando era necessário e aguardou por aquela bola, que não veio. Exausta, a camisa 10 acabou substituída no segundo tempo, e selou sua sexta e última participação em uma Copa do Mundo.

Em campo

O jogo diante da Jamaica pode ser considerado o pior da seleção em toda a Copa. Faltou confiança, e, principalmente, chutar a gol. Nem mesmo a enxurrada de atacantes no segundo tempo, entraram Duda Sampaio, Bia Zaneratto, Andressa Alves e Geyse, conseguiram dar um gás novo ao time, que parecia atravancado.

Das arquibancadas do estádio Retangular de Melbourne, na Austrália, a torcida brasileira fez sua parte. Abriu bandeirão, cantou e incentivou a seleção durante toda a partida. Mas o gol não veio. E a seleção volta para casa. Desde 1995 o Brasil não ficava fora das oitavas.

Outro resultado

A França confirmou seu favoritismo e avançou em primeiro no grupo F. Venceu o Panamá por 6 a 3. A partida não havia terminado até a postagem da matéria. O jogo estava nos acréscimos do segundo tempo.

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