Integrantes da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição estão defende que ele participe de mais compromissos nas periferias das grandes cidades.

O diagnóstico é de que é necessário explorar uma imagem de simplicidade e de proximidade com o povo para humanizar mais a figura do presidente. Essa seria uma das estratégias para reverter a alta rejeição entre mulheres e jovens.

Além disso, poderia render boas imagens para a propaganda eleitoral, no segundo semestre.
O plano desses auxiliares seria aproveitar agendas de Bolsonaro em grandes cidades para fazer passeios não anunciados em comunidades como Heliópolis, em São Paulo, e Rocinha, no Rio.

Durante a pandemia, por exemplo, o presidente fez passeios em padarias e comércios de Brasília, apesar da recomendação de distanciamento por conta do coronavírus.

A dificuldade tem sido a falta de interlocução entre as equipes da campanha e presidencial. Embora o núcleo político tenha entre seus integrantes o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), ainda não há uma estrutura formal que priorize agendas e ações palacianas pensando na reeleição.

A expectativa é que a chegada do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten à campanha ajude a melhorar essa interlocução. Ele terá a missão de identificar ações de governo que conversem com as necessidades eleitorais de Bolsonaro. (Juliana Braga/Folhapress)

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