A partir desta quinta-feira, 31, cerca de 13 mil medicamentos ficarão mais caros após o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), autorizar o reajuste de até 10,9% nos preços. O motivo seria pela reposição inflacionária, a qual fechou em 2021 em 10,06%, abaixo do percentual autorizada pelo executivo, sendo este um dos maiores reajustes da última década.

Em 2021, o Governo Federal já havia autorizado um reajuste de até 10,08% para os medicamentos, quando a inflação brasileira estava em 4,52% em 2020.

Segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), no acumulado de 2020 e 2021, os medicamentos subiram 3,75% enquanto a inflação saltou para 15% no mesmo período, gerando dessa forma uma defasagem de 11 pontos percentuais na recomposição dos preços. O Sindusfarma afirma que “o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços”.

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