O médico e prefeito de Carolina, Erivelton Teixeira Neves, está no centro de uma investigação criminal que apura o suposto crime de aborto praticado contra Rafaela Maria Sousa Santos, com quem manteve um relacionamento extraconjugal, em um motel no Estado do Tocantins.

Diante da necessidade de apurar mais provas sobre a suposta infração penal, o Ministério Público do Maranhão, por meio do promotor Carlos Henrique Brasil Teles de Menezes, decidiu converter a Notícia de Fato nº 000356-012/2021 em procedimento investigatório criminal.

Do Crime

Rafaela prestou um boletim de ocorrência em 2017 e denuncia que foi vítima de um aborto provocado pelo prefeito Erivelton. Segundo a jovem, o romance começou em 2010 na cidade de Axixá (TO), onde ele atuava como médico e trabalhava duas vezes na semana, mas residia no município de Carolina (MA). O relacionamento chegou ao fim após descobrir que ele era casado, porém, em 2016 eles reataram, e logo no ano seguinte ela engravidou.

Em seu depoimento, a vítima relatou que ao contar que estava grávida, Neves a levou para o motel Oasis, em Augustinópolis (TO), alegando que iria fazer uma ultrassom para saber de quanto tempo estava a gestação. No entanto, ela foi dopada e só acordou algumas horas depois. Ao perceber que o médico teria feito o aborto, a mulher questionou o motivo e Erivelton só “pedia perdão”.

A jovem apresentou também uma conversa com o atual vereador no município de Carolina, Lindomar Nascimento, à época motorista do médico, onde ela, desesperada, fala que estava sentindo muita dor e que não teve nenhum amparo por parte de Erivelton.

Os trabalhos investigatórios ocorrerão no prazo de 90  dias e em seguida o Ministério Público decidirá se caberá formular ação a ser encaminhada para Justiça.

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