O prêmio Bola de Ouro não vai ocorrer este ano pela primeira vez em 64 anos de história, depois que a pandemia de covid-19 causou estragos no calendário do futebol, anunciou nesta segunda-feira a revista France Football, organizadora da premiação.

A premiação, decidida por votos dos jornalistas, é concedida anualmente ao melhor jogador de futebol do mundo desde 1956. A Bola de Ouro feminina foi entregue pela primeira vez em 2018.

A temporada 2019-20 foi devastada pela pandemia, com todas as principais ligas europeias suspendendo as partidas de março a junho. Torneios de seleções, como a Eurocopa e a Copa América, foram adiados para 2021 devido ao vírus.

Pascal Ferre, editor-chefe da France Football, disse em comunicado: “Do ponto de vista esportivo, dois meses (janeiro e fevereiro), dos onze geralmente necessários para formar uma opinião e decidir quem deve levantar os troféus, representam muito pouco para avaliar e julgar”.

“Sem esquecer que os outros jogos foram disputados — ou serão disputados — em condições extraordinárias (portões fechados, com cinco substituições).”

A fase final da Liga dos Campeões, a partir das quartas de final, foi remarcada como um mini-torneio com partidas únicas e sem torcida em Portugal, no próximo mês.

O atacante argentino do Barcelona Lionel Messi ganhou o prêmio seis vezes — um a mais que o rival português Cristiano Ronaldo, da Juventus.

Para preencher o vazio deixado pela cerimônia anual, o júri de 180 eleitores da revista France Football elegerá um “Dream Team” de todos os tempos no final do ano.

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