Uma equipe da unidade plena de Axixá, do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) aproveitou a programação da 1ª Olimpíada Maranhense de Foguetes (Omafog) que acontece entre os dias 16 e 17 deste mês, na Fazenda Itograss em Santa Rita, para elaborar o lançamento do seu primeiro nanossatélite “CuboSat”.
O pequeno satélite que pode chegar até nove quilômetros de distância recolherá dados de ambientais, através de sensores de temperatura, velocidade do vento, e umidade. Além de possuir um GPS integrado para ser localizado ao fim da pesquisa.
O estudante do curso técnico de informática da unidade plena de Axixá, Samuel Amaral, destacou que o momento consagra o trabalho que é desenvolvido nas unidades.
Essa oportunidade representa um avanço muito grande para as unidades do Iema, é um incentivo a mais para a tecnologia e inovação que é desenvolvida na escola. O Iema, hoje em dia, é a única escola do Maranhão que tem estudos voltados para esta área. Pretendemos ajudar o Centro de Meteorologia do Maranhão, onde poderemos testar nossos protótipos nos projetos em conjunto — destacou o aluno acrescentando que é um trabalho de grande importância para seu futuro.
Me sinto como um profissional da área, e muito honrado em participar de projetos como esse no ensino médio. Isso é muito importante para minha vida acadêmica. Amo estudar no Iema, pois o instituto abre as portas para a realização dos meus sonhos — acrescentou.
Para o professor de geografia da unidade plena de Axixá, Walter Castro, a ação tem como objetivo desenvolver o Programa Espacial Brasileiro dentro da unidade. — A preparação aconteceu no decorrer da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), quando além de fazer os foguetes de nível 4, e as bases de lançamento a escola também inovou e tentou construir seu primeiro nanossatélite, pegamos o que já tínhamos da Agência Espacial Brasileira que tem uma proposta de construção de nanossatélite nas escolas públicas e começamos a desenvolver o nosso — explicou.
O professor contou ainda que o momento tem grande significado. — Temos muita alegria e satisfação em conseguir lançar o nosso satélite. É algo que motiva a continuarmos trabalhando na construção de nanossatélites. O próximo passo é fazer o resgate, e elaborar a coleta de dados. Intensificaremos os estudos e as parcerias com universidades e institutos de pesquisa, para que possamos elaborar ainda mais o programa espacial do Iema — contou.
Ruan Pablo, de 12 anos, estudante do Colégio Militar, assistiu o lançamento e ficou impressionado com o trabalho do Iema. — É primeira vez que presencio o lançamento de um satélite. Achei muito lindo, e depois corri para perguntar todas as dúvidas para os professores do Iema. Sou apaixonado por foguetes e satélites, pois é possível compreender várias coisas através deles — disse.
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