O italiano Gianni Infantino, que comanda a Fifa desde fevereiro de 2016, será o único candidato nas próximas eleições para a presidência da entidade, previstas para junho, informou nesta quarta-feira a Federação Internacional.
Infantino, 48 anos, sucedeu Joseph Blatter na presidência da Fifa depois de um escândalo de corrupção que sacudiu o mundo do futebol. Blatter foi suspenso por um polêmico pagamento de cerca de 2 milhões de dólares a Michel Platini, que também foi afastado.
A eleição para a presidência da Fifa acontecerá em 5 de junho em Paris, durante um congresso às vésperas da abertura da Copa do Mundo de futebol feminino organizada pela França.
O ex-jogador suíço Ramón Vega havia anunciado sua intenção de se candidatar às eleições, mas não conseguiu reunir o apoio necessário de cinco das 211 federações-membro da Fifa.
Uma das primeiras medidas implementadas por Infantino depois de assumir a presidência da Fifa foi aumentar de 32 para 48 o número de seleções participantes na Copa do Mundo, uma mudança que será colocada em prática a partir de 2026, quando Estados Unidos, Canadá e México sediarão em conjunto a competição.
Mesmo assim, Infantino segue tentando fazer com que esta mudança seja antecipada para a Copa do Mundo do Catar-2022. Uma decisão sobre o caso será tomada em março.
Infantino, ex-braço-direito de Platini na Uefa, defende também o polêmico projeto de um Mundial de Clubes com 24 equipes a partir de 2021.
O atual presidente da Uefa, o esloveno Aleksander Ceferin, que será reeleito na quinta-feira à frente da entidade europeia, também como candidato único, se opõe ao projeto.

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