O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou, na tarde domingo (9), Ricardo de Aquino Salles como ministro do Meio Ambiente. O futuro ministro foi secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, no governo de Geraldo Alckmin (PSDB).
Assim como os demais futuros ministros já escolhidos, a divulgação do nome de Salles foi dada por Bolsonaro por meio de sua conta no Twitter. Ricardo Salles é o 22º e último nome escolhido para compor a equipe ministerial do político. Inicialmente, a ideia do próximo presidente era que a esplanada fosse formada por 15 pastas.
Durante o período eleitoral, Bolsonaro havia dito que seu desejo era unir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. Porém, ele abandonou a ideia e a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) foi escolhida para comandar a Agricultura.
Perfil
Ricardo de Aquino Salles, 43 anos, é advogado. Além de secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Alckmin foi secretário particular do tucano Geraldo Alckmin. Ele também é um dos fundadores do Movimento Endireita Brasil (MEB), que o defende o liberalismo econômico e a diminuição do tamanho do Estado na vida dos cidadãos.
Vida política
Neste ano, Salles concorreu a deputado federal pelo Novo, mas não conseguiu se eleger. Antes, em 2010, ele tentou, sem sucesso, ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo – em 2006 pelo antigo PFL, atual Democratas, e em 2010 pelo PP.
Durante o período eleitoral deste ano, uma de suas peças de campanha chegou a  ser repreendida pelo seu partido por apologia da violência.  No material, ele prometia que, se fosse eleito, iria lutar pela segurança no campo “contra a praga do javali”, “contra a esquerda e o MST”, “contra a bandidagem no campo”. Na peça, a “solução” apontada era uma caixa de munição com calibre que fazia referência ao seu número de campanha. (Por Franciny Alves)

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