A pouco menos de dois meses da Copa do Mundo, que começa no dia 14 de junho, a Rússia ainda enfrenta um desafio: entregar os estádios do Mundial. No total, serão 12 em 11 cidades-sedes, já que dois deles estão localizados na capital Moscou. Por isso, o Comitê Organizador Local iniciou uma maratona de inaugurações neste mês.
Neste domingo (15), mais dois estádios foram entregues. Palco da estreia do Brasil, no dia 17 de junho, contra a Suíça, a Arena Rostov, que leva o mesmo nome da cidade onde está localizada, recebeu o duelo entre o Rostov e o SKA Khabarovsk, pelo Campeonato Russo, com triunfo do time da casa por 2×0.
O estádio tem capacidade para 45 mil pessoas, mas foi aberto só para 10 mil. Outras duas partidas do Rostov, contra Tonso e Ural, estão agendadas para os dias 29 de abril e 13 de maio, respectivamente, e serão usadas como evento teste.
O outro estádio inaugurado neste domingo foi o de Nijni Novgorod. O local será palco de seis jogos da Copa, incluindo os duelos Suíça x Costa Rica, do grupo do Brasil, e Argentina x Croácia. Eles se juntaram à Arena Kaliningrado, reaberta no dia 11.
Com isso, nove dos 12 estádios estão entregues. Nos próximos dias, os outros três passarão por eventos teste. No dia 21 será a vez das arenas de Saransk e Volgogrado. Já o estádio de Samara será o último a ser inaugurado, no dia 28. O local pode receber a Seleção Brasileira nas quartas de final e ainda não está concluído.
Uma das justificativas das autoridades russas para a demora nas entregas dos estádios é o fator climático. Como até março a Rússia costuma registrar temperaturas negativas, o COL alega que temia que a neve prejudicasse os novos gramados e dificultasse os acessos de transporte dos torcedores até as arenas.
Custos — Não é só a entrega dos estádios que lembra em muitos aspectos a Copa do Mundo realizada no Brasil, em 2014. Os custos com as obras também. Em outubro do ano passado, o governo da Rússia publicou decreto aumentando os gastos para a Copa do Mundo em R$ 1,95 bilhão.
Com isso, o orçamento subiu de R$ 36,3 bilhões para R$ 38,25 bilhões. O valor supera o total gasto pelo Brasil, que chegou a R$ 25,5 bilhões, de acordo com os dados do Tribunal de Contas da União.
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