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O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Isaias Castelo Branco afirma que se nenhum acordo for firmado com os patrões os ônibus podem parar em São Luís. Para a próxima segunda-feira, 29 de Maio, o Sindicato convocou toda a classe que atua no transporte urbano de São Luís, para uma Assembléia Geral, na sede da entidade, no Centro, em dois turnos, às 9 horas e às 16 horas. Na ocasião, os trabalhadores irão saber os resultados das negociações, ou seja, se as contrapropostas dos empresários atendem as exigências dos Rodoviários.

Maio é um mês crucial para os Rodoviários. É quando, os empregados e patrões formalizam os acordos, que irão sustentar as novas Convenções Coletivas de Trabalho. Através dessas negociações, é que fica estabelecido o percentual de reajuste dos salários, aumento do valor do ticket alimentação, entre outros itens — afirma.

Em nota, o Sindicato afirma que, nos últimos dias, a categoria tem se reunido, permanentemente, com o sindicato patronal, SET. Durante as rodadas de negociações, Isaias Castelo Branco e diretores da entidade têm mantido postura firme. Em relação aos salários, os representantes da categoria, brigam por percentuais dignos, acima das perdas inflacionarias, no decorrer de um ano.

Isaias Castelo Branco afirmou ainda que esse encontro será de extrema importância, já que a partir de uma decisão dos trabalhadores, uma nova paralisação dos ônibus, pode ser deflagrada em São Luís.

Temos sido pacientes, abertos ao diálogo com os patrões, comparecendo em todos os encontros, mas não podemos mais esperar. O tempo esgotou. Maio praticamente acabou e até agora, nenhum acordo foi firmado. Na segunda-feira iremos apresentar aos trabalhadores as últimas contrapropostas do sindicato patronal. Se elas não agradarem a categoria, levaremos para apreciação, se deflagramos ou não a paralisação do transporte público. Se os Rodoviários votarem pela greve, cumpriremos o prazo de 72 horas, estabelecido pela justiça e logo após, cruzaremos os braços. Os empresários, mais uma vez, querem nos enrolar, mas não iremos permitir. Vamos a luta por nossos direitos —enfatizou.

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