Trabalhadores protestam contra as reformas trabalhista e previdenciária, propostas pelo governo federal  Foto: Fabio Vieira/Estadão
Trabalhadores protestam contra as reformas trabalhista e previdenciária, propostas pelo governo federal Foto: Fabio Vieira/Estadão

Ao menos 16 pessoas foram detidas em São Paulo nesta sexta-feira (28), dia de protestos em todo o Brasil contra as reformas do governo federal.

Número de detidos foi atualizado às 10h pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Os motivos foram agressão a policiais a atos de vandalismo. Até as 10h, havia nove pontos de vias com bloqueios à circulação de veículos, informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

As linhas do metrô funcionam parcialmente. Já as linhas de ônibus seguem paradas desde o início dessa madrugada. Há bloqueios em vias importantes e em rodovias de acesso à capital paulista. O rodízio de veículos está suspenso. Mesmo com o protesto, os aeroportos de Congonhas, e o Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, operam normalmente.

Nessa manhã

Logo cedo, por volta das 7h, os bombeiros começaram o trabalho de desbloqueio da Avenida Giovani Gronchi, na altura da Rua Sebastião Francisco, na zona Sul, onde manifestantes colocaram fogo em pneus e em quatro caçambas de lixo.

“Eles largaram os pneus e avisaram os motoristas que não dava mais para passar”, relatou um homem que preferiu não se identificar. Policiais afirmam ter chegado ao local por volta das 6h20. Às 7h15, a pista foi liberada para o tráfego de veículos.

Ainda nessa manhã, houve registro de protestos na Marginal Tiete e na Avenida Ipiranga, na área central de São Paulo. A Rodovia Presidente Dutra tinha bloqueios em Guarulhos, na Grande São Paulo, e nas cidades paulistas de Caçapava, São José dos Campos e Taubaté, informou a concessionária CCR NovaDutra.

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