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O Supremo Tribunal Federal vai acionar o Ministério Público Federal para verificar se líderes partidários cometeram crime ao não indicar nomes para a formação de uma comissão especial para dar andamento a um pedido de impeachment contra Michel Temer.

Segundo informações da Folha de São Paulo, há um ano, o ministro do STF Marco Aurélio Mello deferiu liminar para dar andamento a um pedido de impeachment contra Michel Temer, à época vice­-presidente de Dilma Rousseff. Pela lei, a Câmara deveria formar uma comissão especial para discutir se os ex-aliados deveriam ter o mesmo fim.

Com a saída de Dilma, Temer ocupa há 11 meses o posto de presidente da República, e a comissão não foi instituída. Nesta quinta (20), Marco Aurélio atendeu nova solicitação do advogado mineiro Mariel Marley Marra, autor do pedido de impeachment contra o atual
presidente.

Para Marra, lideranças de 18 das 26 siglas com representação na Câmara se omitiram da responsabilidade de apontar deputados para debater a deposição de Temer.

Em entrevista à Folha de São Paulo, o advogado aponta “flagrante prática de crime de desobediência, bem como a presença de fortes indícios de crime de prevaricação por parte dos líderes que deliberadamente estão se omitindo nas indicações para a comissão”.

Se a Procuradoria concordar com ele, pedirá autorização ao STF para instaurar inquérito contra deputados à frente das siglas.

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